Atualmente, o câncer de mama é o que mais acomete mulheres em todo mundo, e principalmente no Brasil. Descubra os principais sintomas do câncer de mama e como é feito o diagnóstico.
O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é a presença de um nódulo maligno nos seios da mulher com caráter cancerígeno. Também chamado de neoplasia, esses nódulos são agressivos e crescem rapidamente, bem como podem invadir outras áreas e órgãos devido à multiplicação celular descontrolada.
Contudo, o surgimento de nódulos nos seios, é comum durante a vida da mulher – estima-se que 30% das mulheres desenvolvem nódulos na mama–. Na maiorias das vezes, cerca de 90% dos casos, os nódulos nas mamas são benignos, e esses não considerados câncer. O nódulo na mama pode surgir a partir de alterações hormonais, ciclos menstruais, acúmulo de pus, excesso de leite, amamentação e outros.
Em contrapartida, o câncer de mama costuma acometer mulheres a partir dos 50 anos e também leva-se em consideração outros fatores que veremos mais a frente. Existem diferenças significativas de um nódulo maligno e benigno, no entanto, ao notar ao surgimento de um nódulo, o mais indicado é procurar um médico.
O nódulo é um dos sintomas mais comuns no câncer de mama, no entanto, existe diferenças perceptíveis e palpáveis de um nódulo para outro.
Nódulo benigno na mama:
Existem outros tipos de nódulos benignos, mas o principal ou mais comum, é o chamado fibroadenoma. Atualmente, o fibroadenoma é o tipo de nódulo mais comum entre mulheres 30 até 35 anos.
São nódulos arredondados, macios, regulares, possui bordas nítidas e móvel. Geralmente, o nódulo benigno tem crescimento lento e não costuma ocasionar em câncer de mama.
Nesse caso, embora o nódulo benigno não ocasione em um câncer, o ideal é o acompanhamento médico para avaliar se o mesmo irá crescer.
É possível também que os nódulos benignos sejam retirados em cirurgias, mas, tudo depende de casos e casos, bem como de fatores como tamanho, crescimento, se gera incomodo ou não, se causa deformidade na mama.
Nódulo maligno na mama:
Por outro lado, o nódulo maligno ou o nódulo do câncer, é duro, fixo, com as bordas irregulares, ou seja, não nítidas, e pouco ou nada móvel.
Além disso, outras características comuns no que diz respeito ao nódulo maligno é a inversão do seio (o bico fica para dentro), secreção do bico do seio, principalmente sanguinolenta, isto é, avermelhada ou cristalina. Essa secreção, entretanto, costuma a ser espontânea, saindo do seio sem necessidade de aperto.
É comum também o surgimento ou aumento de ínguas (caroços) nas axilas. Geralmente, o aumento ou surgimento dessas ínguas estão relacionadas a doenças inflamatórias ou infecciosas. Por outro lado, uma das vias de disseminação do câncer de mama, são as axilas.
Leia também: A importância do exame citopatológico na saúde da mulher.
Alguns outros sintomas do câncer de mama:
Inchaço nas mamas, pele enrugada, dor no mamilo ou na mama, irritação ou vermelhidão excessiva sobre a pele.
O que pode levar o desenvolvimento do câncer?
- Idade.
- Histórico reprodutivo.
- Fatores genéticos/hereditários.
- Fatores comportamentais (estilo de vida).
- Menopausa tardia (após os 55 anos).
Os fatores que podem levar o desenvolvimento do câncer de mama podem ser os mais variados. Sobretudo, há alguns que merecem destaque. Mulheres mais velhas, principalmente a partir dos 50 anos, somado a fatores de exposição ao longo da vida e as próprias alterações biológicas causas pela idade, aumenta o risco.
Da mesma forma que fatores comportamentais, ou seja, estilo de vida, principalmente obesidade, sobrepeso, ingestão de bebida alcoólica e tabagismo, são outros fatores preponderantes para o desenvolvimento do câncer de mama.
Por fim, mulheres que possuem histórico de casos de câncer de mama ou casos de câncer de ovário em familiares próximos, inclusive em idade jovem, podem ter predisposição hereditária. Portanto, esta é a importância de realizar o exame de mamografia regularmente.
Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?
Existem diversas etapas até chegar ao diagnóstico do câncer de mama, sobretudo, é importante a mulher rotineiramente observar e conhecer suas mamas, verificar se há alterações, se tem inchaço, se possui presença de nódulos, se há deformação. Esta primeira etapa chama-se autoexame e caso haja alguma anormalidade, o ideal é procurar um médico. Alguns exames clínicos e laboratoriais podem ser solicitados.
O médico mastologista, contudo, pode fazer uma avaliação manual da mama, além de solicitar outros exames.
Quais exames devo fazer para o câncer de mama? Prevenção e diagnóstico.
Mamografia:
O exame mais utilizado e recomendado tanta para prevenção, quanto para diagnóstico do câncer de mama, a mamografia, consiste num raio-X onde é possível observar se existem lesões no tecido da mama.
A mamografia deve ser feita pelo menos a cada 2 anos a partir dos 50. No entanto, mulheres com histórico na família devem fazer todos os anos a partir dos 35 anos.
Ultrassom da mama:
Geralmente, o ultrassom é feito após a mulher fazer a mamografia e em casos onde houve alterações do resultado. É indicado para mulheres com mamas grandes e firmes, e também em casos de histórico familiar.
Biópsia da mama:
Na maioria das vezes, é o último exame feito para conclusão do diagnóstico. Uma pequena amostra do nódulo encontrado no seio é retirado e levado para laboratório para avaliar a presença de células tumorais.
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