O HPV: quais os sintomas e como é o diagnóstico?

O HPV, é uma das principais doenças sexualmente transmissíveis, segundo o instituto INCA 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Essa percentagem pode ser ainda maior em homens. Estima-se que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV.

O que é HPV?

O HPV, sigla designada para Papilomavírus humano, é uma doença sexualmente transmissível que tem como principal causa o vírus do gênero Papilomavírus. De forma geral, existem mis de 150 tipos diferentes de do HPV. Alguns entretanto, podem causar verrugas genitais, câncer de cólon de útero, câncer de pênis, anus e garganta.

Como é a transmissão do HPV?

Em linhas gerais, a transmissão do HPV ocorre principalmente pelo contato pele a pele durante atividades sexuais, incluindo a relação vaginal, oral e anal. No entanto, também é possível a transmissão pelo contato com objetos contaminados pelo vírus, toalhas, roupas íntimas e objetos sexuais. Por outro lado, a transmissão não protegida durante o sexo ainda é a forma mais comum de contrair o HPV.

Embora rara, há também uma chance de ocorrer a transmissão vertical, aquela que seria da mãe para o bebê durante o parto.

Quais os sintomas do HPV?

Os sintomas do HPV variam de dependendo do tipo do vírus. No entanto, no geral, muitos casos de HPV são assintomáticos, de modo que o próprio sistema imunológico lida com o vírus e o expulsa do organismo, antes mesmo de qualquer manifestação. Do contrário, caso o vírus consiga se estabelecer, ele pode acarretar em sintomas e sinais, especialmente em pessoas com o sistema imunológico fraco.

Se tratando de sintomas e sinais portanto, o HPV pode causar verrugas genitais, tanto internas como externas, lesões pré-cancerosas e câncer. Além disso, outros sinais incluem coceira, dor ou ardor na área genital ou anal, corrimento ou sangramento anormal.

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Diagnóstico do HPV: como é?

Inicialmente, para se chegar ao diagnóstico do HPV é necessário realizar alguns exames médicos para se ter uma ideia do quadro geral. No geral, utiliza-se testes genéticos (teste PCR e/ou teste de DNA) a partir de amostras de colo de útero, pênis, garganta ou região genital. No caso das mulheres, o exame Papanicolau também pode ser um método de diagnóstico, bem como a colonoscopia.

Além disso, em casos de lesões visíveis, pode ser feito um físico e biópsia para confirmação da presença do vírus. De todo modo, é importante ressaltar que a presença do HPV significa necessariamente que haverá desenvolvimento de doenças relacionadas, como as citadas anteriormente.

Como é o tratamento do HPV? Da para viver com ele?

O tratamento do HPV (papilomavírus humano) depende da gravidade e localização da infecção. Por vezes, algumas infecções por HPV desaparecem por si só sem tratamento, mas, por outro lado, outras podem causar lesões pré-cancerosas ou cancerosas e requerem intervenção médica. Alguns dos tratamentos mais comuns incluem:

Cirurgias:para remover lesões pré-cancerosas ou cancerosas.
Terapia com medicamentos tópicos:para tratar verrugas genitais.
Tratamentos com medicamentos sistêmicos:para ajudar a controlar a resposta imune ao HPV.
Terapia a laser:para remover verrugas.
Terapia com imunomoduladores:para ajudar o sistema imunológico a combater o HPV.

É importante destacar que não existe cura para o HPV, mas o tratamento pode ajudar a prevenir complicações futuras. É importante sempre seguir as recomendações do médico e realizar o acompanhamento adequado.

Fator de risco: Em suma, o que mais pode ser perigoso é o desenvolvimento de câncer, especialmente o de colo de útero (ou cervical). Segundo o instituto INCA (Instituto Nacional do Câncer) os tipos 16 e 18 são os responsáveis 70% dos casos desse tumor.

Como prevenir-se contra o Papilomavírus?

A prevenção contra o agente causador do HPV não resume apenas a sexo seguro ou uso de preservativos. A vacinação contra o HPV é uma das formas mais eficientes de prevenção contra a doença. Ela pode ser administrada a jovens de 11 a 26 anos de idade e é oferecida em doses distribuídas em um período de 6 meses.

A vacina contra o HPV pode ser encontrada especialmente no SUS, chamada de quadrivalente, ela protege sobretudo contra os tipos 6, 11, 16 e 18.

De modo geral, o uso de preservativo é altamente recomendado e também os exames de rotina como o Papanicolau nas mulheres e urológicos nos homens.

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