A dengue é uma doença frequentemente constante no Brasil, especialmente em épocas de verão e chuvas constantes. Saber identificar os seus sintomas e saber como obter o diagnóstico da dengue é importante, especialmente para evitar pioras no quadro clínico, especialmente em reinfecção.
Além do reconhecimento dos sintomas, para um diagnóstico mais conclusivo e seguro, recomenda-se exames laboratoriais como, sorologia para a dengue, prova do laço, PCR, hemograma e outros exames.
Nesse sentido, é possível identificar o sorotipo da doença, os riscos e recomendar os cuidados essenciais para recuperação no paciente.
Quais os exames utilizados para diagnóstico da dengue:
Sorologia para dengue (IgG e IgM):
Em um quadro de dengue, quando o paciente é infectado, o organismo produz anticorpos para combater o vírus, também conhecidos como IgG e IgM. Nesse sentido, essa sorologia é recomendada como método de diagnóstico da dengue, já que os anticorpos IgM são produzidos cerca de 6 a 10 dias após a infecção.
Por outro lado, o anticorpo IgG é surge no fim do quadro de dengue, assim, permanece no corpo durante meses.
Como entender o resultado da Sorologia para a dengue:
IgM e IgG não reagentes. | Indica que não há anticorpos detectáveis contra o vírus da dengue. Caso o resultado seja divergente do quadro clínico, consulte um médico. |
IgM reagente e IgG não reagente. | Presença de anticorpos IgM indica infecção primária pelo vírus da dengue e deve receber acompanhamento médico. |
IgM não reagente e IgG reagente. | Presença de anticorpos IgG e ausência de anticorpos IgM indica infecção passada, vacinação prévia ou contato secundário. Caso esteja com sintomas, busque acompanhamento médico. |
IgM reagente e IgG reagente. | Presença de anticorpos IgM e IgG indica fase aguda da infecção e deve receber acompanhamento médico. |
Prova do laço:
O teste conhecido como ”prova do laço”, é utilizado como diagnóstico, bem como fornecer as condições de saúde do paciente e também auxiliando no início do tratamento. Sobretudo, a prova do laço tem um papel importante em apontar a possibilidade da dengue se tornar hemorrágica.
A prova do laço funciona da seguinte maneira: fazer o desenho de um quadro no antebraço do paciente. Em seguida, a pressão arterial é verificada, enquanto o aparelho continua apertando o braço até que seja possível identificar a presença de pequenos pontos vermelhos dentro do quadro.
Por fim, se o número estiver em até 10, isso pode indicar que dificilmente o paciente cehgará em um quadro hemorrágico. Por outro lado, estiver próximo ou em 20, o paciente deve receber cuidados imediatamente.
A prova do laço pode ser feita em qualquer unidade de saúde ou hospitais.
PCR para dengue:
O exame PCR (teste molecular para dengue) é frequente em quadros de dengue, sobretudo no diagnóstico da doença. Isso ocorre pois esse exame consegue identificar o subtipo da dengue e o material genético do vírus através do sangue. Além disso, o PCR (teste molecular para dengue) pode detectar o vírus nos 5 primeiros dias após o início dos sintomas.
Como entender o resultado do PCR para dengue:
O resultado positivo do PCR, é considerado positivo, ou seja, não há necessidade de fazer outros testes.
O resultado negativo, por outro lado, indica que não há infecção ou que o nível do vírus é muito baixo para detectar.
Teste rápido NS1:
O teste rápido NS1 tem a função de detectar de forma qualitativa o antígeno NS1 do vírus da dengue. Ele funciona através de amostras de sangue por punção digital. Sobretudo, uma de suas vantagens é que ele pode ser feito a partir do primeiro dia do surgimento dos sintomas.
A NS1 é uma glicoproteína presente na superfície dos 4 sorotipos do vírus. A NS1 está presente em altas concentrações no soro dos pacientes, sobretudo no primeiro dia. Além disso, é um exame bem recomendado para diagnósticos precoces, já que apresenta alta sensibilidade e alta especificidade.
Contagem de plaquetas:
Em um quadro de dengue, geralmente há uma queda das plaquetas no sangue. A queda das plaquetas, portanto, se deve pelo sistema imunológico. Nesse sentido, em um quadro de dengue, é feita a contagem de plaquetas a partir de uma amostra de sangue.
O resultado, portanto, é considerado nível normais quando a contagem aponta de 150 mil a 400 mil por microlitro de sangue. Caso, no entanto, o número de plaquetas esteja abaixo, aumenta a chance de hemorragias.
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